quarta-feira, 14 de novembro de 2007

ARISTIDES THEODORO E SEU “LIVRO VINGADOR”

ARISTIDES THEODORO
E SEU “LIVRO VINGADOR”

Ao debruçar-se sobre as Manifestações Literárias em Mauá, considero que Aristides Theodoro, qual um Euclides da Cunha ao escrever Os Sertões, teve a oportunidade de cunhar o seu “Livro Vingador”. Não no sentido da vingança gratuita, muito menos no sentido mesquinho da palavra, mas, para fazer justiça à história cultural da cidade, mormente na parte literária e no que diz respeio ao Colégio Brasileiro de Poetas, de Mauá.
Do nosso conhecimento, há três obras de destaque, publicadas, que versam sobre a história de Mauá e da Região do Grande ABC, que são: “Mauá... Sua História”, de Roberto Botacini, Editora Cambridge, Ribeirão Pires; “De Pilar a Mauá”, do jornalista e historiador Ademir Médici, realização da Prefeitura do Município de Mauá (Fundo de Assistência à Cultura), colaboração de empresas do Município, 1986; e “História da Literatura em Santo André, Um ensaio através do tempo” de Tarso M. Melo, Edições Alpharrabio, 2000. O primeiro dos livros aqui citados dá uma leve pincelada sobre a história de Mauá, sem aprofundar-se muito em cada assunto e teve a preocupação de citar os nomes das famílias, que formaram a população mauaense. “De Pilar a Mauá” trata da memória histórico-social do Município, enfocando alguns aspectos culturais, como a preservação do Casarão (hoje Casa da Cultura e Museu Barão de Mauá); a formação da Corporação Musical Lira de Mauá (conhecida por Banda Lira) e a existência de um grupo musical chamado “Os Quatro Bias e Um Cigarro”. Muito embora o Colégio Brasileiro de Poetas estivesse atuando culturalmente na provinciana Cidade da Porcelana, há quase dez anos, quando da publicação dessas duas primeiras obras citadas, nada fora dito por esses dois autores. E na “História da Literatura em Santo André, Um ensaio através do tempo” , a despeito do material de pesquisa em disponibilidade e dos subsídios por nós fornecidos, O Colégio Brasileiro de Poetas, de Mauá, e alguns remanescentes, foram enfocados sutilmente.
É necessário esclarecer ao leitor, que Aristides Theodoro, ao escrevinhar essas Manifestações, não teve a petulância de querer abranger toda a História Literária da cidade e esgotar o assunto, mesmo porque a ênfase do trabalho recairá naturalmente sobre o que ele vivenciou e presenciou mais de perto, como é o caso da atuação do Colégio Brasileiro de Poetas - primeiro grupo literário de vida longa e repercussão inegável, na região do Grande ABC - o qual ensejou o surgimento de vários outros grupos, a exemplo do Livreespaço de Poesia, de Santo André, e do Letra Viva, de Guarulhos, este último formado pelo poeta Castelo Hanssen.
Concluímos que a persistência é uma das mais poderosas ferramentas de luta e por isso cá estamos a preservar essas memórias, que também ajudamos a construir.


Iracema M. Régis
Mauá, 15/06/2001


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Um comentário:

Anônimo disse...

ALERTA AOS LEITORES, AMIGOS E AFETOS DE:
ARISTIDES THEODORO
No triste, bizarro, patético e infeliz atentado de relacionar o Escritor e Poeta Aristides Theodoro (já com 13 obras editadas) e um ícone expoente em integridade e inteligência de singular caráter.
Bem como, cidadão, morador, conhecido e reconhecido em Mauá, onde reside e, das seis cidades que compõem o grande ABCDR e Rio Grande da Serra e da grande São Paulo, bem como, de muitos, que respiram a expectativa de lerem, relerem suas obras já escritas e de suas futuras.
Alguém, com certo sentimento xiita que traz em seus desejos que o mundo se transforme numa faixa de Gaza. E que, com seus atos de vingança gratuita, merece os refletores apagados da vergonhosa treva, do verme canalhada da hipocrisia promíscua, do acento no banco dos réus do machismo, da manipulação ordinária e do preconceito intrínseco e flagrante em suas sorrateiras ações que a inveja e o ciúme alimenta.
Esse ser que vive em razão de perseguir e tentar, inutilmente, ofuscar a paz e a missão agraciada por Deus de Aristides Theodoro.
Aquele que destrói e que vegeta á sombra da covardia e que no interior de sua doentia tentativa natimorta de convencer aos que respiram as escritas de Theodoro, negligenciando a inteligência e capacidade de analise de muitos, que Aristides jaz no campo da inverdade, falência financeira, como se o dinheiro alimentasse o âmago desse poeta de cinqüenta anos de produção de beleza emocional e literária.
Claro que não vamos aqui declinar o nome da já declinada criatura. Óbvio que não vamos nominar o inominável senil. Mas temos, como servidores voluntários que o somos, daquilo que chamamos de dignidade e simpáticos para com aquilo que emana da verdade e da semente do belo. Advogar a favor da causa chamada e clamada por muitos de... Aristides Theodoro.
Até por que como já diz a máxima das máximas em relação à sociologia antropológica, acadêmica, espiritual e secular...
“Cada um fala, faz e dá daquilo que seu coração esta cheio”.
Aristides Theodoro... É em nome de sua obra e de tudo que a mesma nos alimenta de esperança, graça, prazer, ensinamento e aprendizado que lhe eternizara nas florestas, oceanos e céus de maravilhas letradas. Que te pedimos, perdoe imperdoável e infeliz que não consegue viver sem aceitar teu merecido sucesso.
Cecél Garcia