quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Dedicatória e Agradecimentos

Dedicatória

Dedico este trabalho a todos os companheiros de jornada, os que menciono e os que porventura foram olvidados. Sem eles, estas reminiscências não teriam acontecido.

Ao professor Olavo Silva Júnior, a quem muito devo.
À cidade de Mauá, que sempre me acolheu e onde quero dormir o meu sono derradeiro

Aristides Theodoro


Agradecimentos

Quero agradecer à Iracema M. Régis, que em todos os momentos deste livro deu as suas sábias orientações, ora criticando, ora fornecendo dados, corrigindo os meus volteios desnecessários e, por fim, melhorando a minha prosódia medonha.
À Sílvia Ahlers, pela confiança que depositou em mim na elaboração destas notas que vão além das minhas forças.
Guilherme Vidotto, que meteu a mão na massa, contribuindo para a descoberta de novos documentos e pessoas para estas histórias.
Chico Tânio, com sua paciência bovina, que digitou e, em alguns lugares, melhorou o fio destas narrativas.
Às Professoras Judith Vilas Boas Ribeiro e Terezinha da Silva Malta pela ajuda prestada.
E, por fim, a todos os escritores mauaenses, em primeiro lugar aos fundadores do finado Colégio Brasileiro de Poetas, de Mauá, bem como aos que vieram depois, sem os quais essas memórias não teriam razão de existir.
Em particular, à saudosa memória de Antão Piedade, fundador do jornal “A Voz de Mauá”, que teve prosseguimento com seu filho, Fausto Piedade; ambos sempre confiaram em nós, cedendo espaços valiosos do seu semanário, para a publicação de trabalhos de alguns garotos imberbes, sonhadores, que pretendiam consertar o mundo e, ainda por cima, se tornarem escritores famosos.

O Autor




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2 comentários:

Edson Bueno de Camargo disse...

Manifestações Literárias em Mauá de Aristides Theodoro – Algumas considerações.


Edson Bueno de Camargo


Metaforicamente um livro é como um filho, tem sua concepção, gestação e conseqüente parto. Por certo que o tempo de um livro é relativo, cada qual tem o seu próprio. Alguns do período de concepção ao nascimento não levam mais que uns meses, outros se arrastam por anos penosos e desesperadores, há àqueles que depois de todo esse processo, nascem incompletos, tais como o “Processo “ de Kafka, e mesmo assim se revestem de grande brilhantismo.

Confesso que me sinto um pouco como o parteiro do livro “ Manifestações Literárias em Mauá” de Aristides Theodoro. Desde que fiquei sabendo de sua existência de uma forma um tanto intempestiva na 1º Feira Interativa do Livro de Mauá batalhei para que ocorresse a sua publicação. quer pela amizade que devoto à Aristides Theodoro, que pelo carinho que tenho pelo Colégio Brasileiro de Poetas do qual participei em seus últimos dias dos passados anos oitenta do século passado e pelos seus membros remanentes, em especial ao poeta Castelo Hanssen que na minha opinião pessoal é um dos grandes poetas brasileiros ainda vivos.

Apesar de todos os esforços que impetramos para que esse livro viesse a luz do mundo, só consegui lê-lo recentemente, de ponta a ponta, como um livro deve ser lido. Posso afirmar de antemão que é um livro precioso, como ferramenta de informação que contém e por seu valor histórico intrínseco. sentimento afloram a casa página. Para um velho chorão como eu, é farta matéria-prima.

Tecnicamente falando, notamos alguns pequenos problemas, o livro carece um pouco de método, sua estrutura acaba se tornando confusa. O jornalista e poeta Aristides Theodoro obedece o seu fluxo de pensamento rememorando bons e velhos acontecimentos. A linguagem jornalística do autor e seu jeito de contador de causos , interrompe ou irrompe raciocínios, nem sempre os temas se aprofundam quando poderiam fazê-lo. Perpassa a sensação que mais poderia ser escrito. Falta talvez um fio condutor nos diversos apêndices, um ordenamento “científico-historico” por assim se dizer.

No que se diz respeito a outros escritores da cidade, fica um tanto quanto vago, esparso, fazendo-nos desejar que venha ai um volume dois, falando das produções individuais desatreladas do Colégio, atuações periféricas e influencias sobre o resto do Grande ABC.


No entanto no aspecto “vingador” com o afirma no prefácio Iracema Mendes Régis, cumpre seu papel com louvor. o detalhamento das origens do Colégio Brasileiro de Poetas faz justiça ao grupo utopísta, seu surgimento quase por acaso, no final dos anos 50 ou começo dos sessenta do século que já abandonamos. Funciona como perfeito testemunho dos fatos, documentário ao enumerar artigos de jornais, resenhas e fatos pitorescos e alguns picarescos.

Escrever a história, mesmo que ao nosso modo, contribui com mais o peça para que o grande mosaico da existência humana se forme. Escrever é não esquecer, e não esquecer é manter viva a memória de um povo, em cada pequeno detalhe.




Edson Bueno de Camargo, escritor, poeta, agitador cultural na área de literatura.


Theodoro, Aristides – Manifestações Literárias em Mauá – Colégio Brasileiro de Poetas, seus fundadores, associados e outros escritores da cidade - Edições Mariposa – Mauá – SP – 2004.

Anônimo disse...

ALERTA AOS LEITORES, AMIGOS E AFETOS DE:
ARISTIDES THEODORO
No triste, bizarro, patético e infeliz atentado de relacionar o Escritor e Poeta Aristides Theodoro (já com 13 obras editadas) e um ícone expoente em integridade e inteligência de singular caráter.
Bem como, cidadão, morador, conhecido e reconhecido em Mauá, onde reside e, das seis cidades que compõem o grande ABCDR e Rio Grande da Serra e da grande São Paulo, bem como, de muitos, que respiram a expectativa de lerem, relerem suas obras já escritas e de suas futuras.
Alguém, com certo sentimento xiita que traz em seus desejos que o mundo se transforme numa faixa de Gaza. E que, com seus atos de vingança gratuita, merece os refletores apagados da vergonhosa treva, do verme canalhada da hipocrisia promíscua, do acento no banco dos réus do machismo, da manipulação ordinária e do preconceito intrínseco e flagrante em suas sorrateiras ações que a inveja e o ciúme alimenta.
Esse ser que vive em razão de perseguir e tentar, inutilmente, ofuscar a paz e a missão agraciada por Deus de Aristides Theodoro.
Aquele que destrói e que vegeta á sombra da covardia e que no interior de sua doentia tentativa natimorta de convencer aos que respiram as escritas de Theodoro, negligenciando a inteligência e capacidade de analise de muitos, que Aristides jaz no campo da inverdade, falência financeira, como se o dinheiro alimentasse o âmago desse poeta de cinqüenta anos de produção de beleza emocional e literária.
Claro que não vamos aqui declinar o nome da já declinada criatura. Óbvio que não vamos nominar o inominável senil. Mas temos, como servidores voluntários que o somos, daquilo que chamamos de dignidade e simpáticos para com aquilo que emana da verdade e da semente do belo. Advogar a favor da causa chamada e clamada por muitos de... Aristides Theodoro.
Até por que como já diz a máxima das máximas em relação à sociologia antropológica, acadêmica, espiritual e secular...
“Cada um fala, faz e dá daquilo que seu coração esta cheio”.
Aristides Theodoro... É em nome de sua obra e de tudo que a mesma nos alimenta de esperança, graça, prazer, ensinamento e aprendizado que lhe eternizara nas florestas, oceanos e céus de maravilhas letradas. Que te pedimos, perdoe imperdoável e infeliz que não consegue viver sem aceitar teu merecido sucesso.
Cecél Garcia