quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Poebomba - O Poeta Aristides Theodoro

Poebomba

Edições Mariposa aparece no cenário livresco com um livrinho, pequeno só no tamanho, do nosso amado poeta e resenhista literário, Aristides Theodoro. “O Poeta Passeia por São Paulo num Sábado à Tarde”, que tem capa de Fátima Ávila, supervisão editorial de Cláudio C. Ribeiro, revisão do original, Wander Todorow, compõe-se apenas de dois poemas: o primeiro, que dá título à obra e Poebomba, acrescido de um excelente comentário de Dalila Teles Veras, agente cultural na região do ABC e São Paulo, poeta e escritora conhecida em todo o país.
As poesias de Aristides Theodoro não são de agora. “O Poeta Passeia por São Paulo num Sábado à Tarde” é de 1978 e fora escrito por ocasião da reinauguração da Praça da Sé e se encontra na Antologia “Revoada de Pássaros Negros”, do Colégio Brasileiro de Poetas, de Mauá. “Poebomba”data de 1984, inspirado em um certo político, pelo qual o poeta tem verdadeiro pavor, tendo sido publicado nos jornais A Voz de Mauá e Jornal da Tarde, seção São Paulo Pergunta. A única diferença dessa nova publicação é que os dois voltaram de roupa nova, bem modelados esteticamente, escovados e mais modernos, acompanhando a evolução natural dos tempos. Mas a espinha dorsal é a mesma. A mensagem é a que já conhecemos: a do cidadão consciente, que embora nordestino, é um brasileiro acima de tudo engajado nessa São Paulo, onde vive, ama e sente os seus problemas. De tal maneira que os versos do poeta cantam o progresso desmedido, com suas conseqüências, que na maioria das vezes lhe tiram a beleza, a paz, o sossego e a alegria de se estar aqui. A ponto de caminhar pela cidade, sob a garoa, observando, vigiando ruas, becos, praças e avenidas, atirando terríveis poebombas na cabeça daqueles que a ameaçam; resgatando, como bem disse a poeta Tônia Ferr, “uma cidade, um povo, uma nação”.

Iracema M. Régis
Jornal da Manhã, 12/09/91.

O Poeta Aristides Theodoro

Errar é humano, mas o ideal é acertar. Reforcei ainda mais esse pensamento, após ter lido “Dandaluanda”, de Aristides Theodoro.
O livro, uma mescla de poesia e pensamentos filosóficos, agrada ao leitor de um modo geral, do começo ao fim. Não pelos trabalhos serem de alto nível (perdoe-me o autor), mas pelo fato de ser um livro bem cuidado e pelo conteúdo que diz desde as pequenas às grandes coisas.
A obra de Aristides Theodoro destaca-se, ao meu ver, pelo emprego de adjetivos não usados comumente, como o caso de: “selvático”, “negrume”, “esfuziante”, “fidedigno” e outros e também pela presença do crítico social, como podemos observar no poema “Made in Brasil”, que o poeta fez em homenagem “a todos os homens que pensam com os pés”, o que para mim valeu por todo o trabalho.

A Voz de Mauá
Iracema M. Régis



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Um comentário:

Unknown disse...

ALERTA AOS LEITORES, AMIGOS E AFETOS DE:
ARISTIDES THEODORO
No triste, bizarro, patético e infeliz atentado de relacionar o Escritor e Poeta Aristides Theodoro (já com 13 obras editadas) e um ícone expoente em integridade e inteligência de singular caráter.
Bem como, cidadão, morador, conhecido e reconhecido em Mauá, onde reside e, das seis cidades que compõem o grande ABCDR e Rio Grande da Serra e da grande São Paulo, bem como, de muitos, que respiram a expectativa de lerem, relerem suas obras já escritas e de suas futuras.
Alguém, com certo sentimento xiita que traz em seus desejos que o mundo se transforme numa faixa de Gaza. E que, com seus atos de vingança gratuita, merece os refletores apagados da vergonhosa treva, do verme canalhada da hipocrisia promíscua, do acento no banco dos réus do machismo, da manipulação ordinária e do preconceito intrínseco e flagrante em suas sorrateiras ações que a inveja e o ciúme alimenta.
Esse ser que vive em razão de perseguir e tentar, inutilmente, ofuscar a paz e a missão agraciada por Deus de Aristides Theodoro.
Aquele que destrói e que vegeta á sombra da covardia e que no interior de sua doentia tentativa natimorta de convencer aos que respiram as escritas de Theodoro, negligenciando a inteligência e capacidade de analise de muitos, que Aristides jaz no campo da inverdade, falência financeira, como se o dinheiro alimentasse o âmago desse poeta de cinqüenta anos de produção de beleza emocional e literária.
Claro que não vamos aqui declinar o nome da já declinada criatura. Óbvio que não vamos nominar o inominável senil. Mas temos, como servidores voluntários que o somos, daquilo que chamamos de dignidade e simpáticos para com aquilo que emana da verdade e da semente do belo. Advogar a favor da causa chamada e clamada por muitos de... Aristides Theodoro.
Até por que como já diz a máxima das máximas em relação à sociologia antropológica, acadêmica, espiritual e secular...
“Cada um fala, faz e dá daquilo que seu coração esta cheio”.
Aristides Theodoro... É em nome de sua obra e de tudo que a mesma nos alimenta de esperança, graça, prazer, ensinamento e aprendizado que lhe eternizara nas florestas, oceanos e céus de maravilhas letradas. Que te pedimos, perdoe imperdoável e infeliz que não consegue viver sem aceitar teu merecido sucesso.
Cecél Garcia